DIÁRIO DE BORDO – FINAL FANTASY I (Parte 2)

Dando sequência à minha aventura, parei para conversar com um guardinha da cidade. Ele viu que os heróis carregavam cristais e mandou o grupo direto pro castelo de Cornelia para falar com o Rei. É, o nome da cidade é Cornelia, e não Cordelia como eu tinha escrito no post anterior.

Chegando ao castelo, o Rei fica em polvorosa ao ver os quatro guerreiros com seus cristais, e vê neles a realização da profecia sobre os Guerreiros da Luz que salvarão o mundo. A primeira coisa que o monarca pede para os heróis é para que salvem sua filha, a Princesa Sarah. Ela foi raptada por Garland, um antigo soldado a serviço do reino que “virou a casaca”. O Rei explica que o vilão está escondido ao norte, num lugar chamado Chaos Shrine.

Então vâmo lá cagar a pau esse cretino!

Saí da cidade com meu grupo e rumei para o norte. Ah, agora me dei conta de que ainda não apresentei os personagens para vocês! Meu grupo é formado pelo guerreiro MIKE, pelo ladrão MÃO LEVE, pelo mago branco RUNE e pelo mago negro PAULO C. Muito prazer!

Caminhando para o norte, entro na primeira briga do jogo, contra alguns goblins salteadores vagabundos que por ali vagavam. Demoli na porrada esses e mais alguns meliantes semelhantes pelo caminho.

Logo adiante, cheguei numa caverninha que o jogo identifica como sendo o Earthgift Shrine.

Lá dentro encontro um maluco que disse que não dava para seguir adiante, e realmente ele tinha razão. Reparei numa estátua esquisita aparentemente em ruínas (pode ser o cadáver de algum bicho também) por ali, mas fui embora.

Saí dessa caverninha e fui um pouco mais ao norte, onde localizei um local inóspito que tinha todo o jeito de ser o esconderijo do tal Garland. O problema é que eu fui “noob” e imaturo o suficiente para sair da cidade sem comprar nada, e então percebi que meu grupo estava sem quaisquer poções ou feitiços e que já estava todo mundo quase morrendo de tanto apanhar. Rumei desesperadamente de volta para Cornelia, sendo que só o ladrão conseguiu chegar vivo na cidade, e mesmo assim virado em farrapos. Meus outros três personagens tinham batido as botas apanhando no caminho de volta. Levei todo mundo pra tirar uma noite de sono na pousada, e só daí me dei conta do fato de que sono não restaura a saúde de cadáveres! Era preciso encontrar uma igreja para ressuscitar os pobres coitados. Finalmente, encontrei a igrejinha lá no canto nordeste da cidade. O padre picareta e explorador me cobrou 120 moedas para resssuscitar todo mundo, mas foi o jeito.

Refeito do susto, adotei o procedimento Rambo: comprei armas, armaduras, magias e poções pra todo mundo. Só aí me dei conta de como o grupo estava fracote anteriormente.

Como os recém-ressuscitados estavam com apenas 1 ponto de energia cada um, levei eles novamente pra dormir na pousada. Agora, com todo mundo com boa saúde e bem armado, saí novamente de Cornelia, disposto a arrancar as tripas do cretino chamado Garland.

Refiz todo o caminho até o esconderijo do vilão, que lembra o Castelo de Greyskull em ruínas.

Logo na entrada, dou de cara com Garland contando vantagem e parto pra cima do pescoço do cara.

Como eu estava com poções, boas armas e com feitiços de ataque para o mago negro, a luta não teve nem graça. Demoli o bandido, resgatei a princesa e levei ela de volta pro castelo.

Chegando lá, o Rei agradece aos heróis e conta para eles o resto da profecia: os quatro cristais em posse dos heróis precisam ser reenergizados para que a profecia se cumpra (eles estão “apagados” até então). Para isso, o grupo precisará seguir para o norte. A ponte próxima da cidade está em ruínas há muito tempo, mas para ajudar os heróis a cumprirem com a profecia, o Rei ordena a reconstrução da ponte.

Massa proletária trabalhando duro para cumprir as ordens do Rei vida mansa.

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Ok, hora de ir para o norte então. Mas isso fica para a próxima parte do nosso Diário de Bordo!

Diário de Bordo: FINAL FANTASY I (Parte 1)


Depois da minha vergonhosa confissão de que o único RPG de console que terminei até hoje foi o PHANTASY STAR do Master System, resolvi agir para redimir minha honra retrogamer. Para tanto, vou encarar o desafio de jogar até o final (ou pelo menos tentar) o clássico FINAL FANTASY I, o primeiríssimo game da famosa série, lançado em 1987 para o NES.

Detalhe: a versão que vou jogar não é a original do NES, mas sim o excelente remake lançado para o Game Boy Advance em 2004 sob o nome de Final Fantasy – Dawn of Souls. Até onde sei, é um remake essencialmente fiel ao original, que apenas melhorou sensivelmente a parte gráfica e adicionou algumas dungeons novas, um bestiário e mais uns outros ganhos de jogabilidade.

A HISTÓRIA

De cara, você começa o jogo com um grupo de quatro heróis: um guerreiro, um ladrão, um mago branco e um mago negro (de magia negra, nada a ver com a cor da pele dos aventureiros!). Após dar nome a cada um deles, o jogador é apresentado à sucinta história do game.

O negócio é o seguinte: o jogo se passa em um mundo fantástico, formado por três grandes continentes. Esse mundo está envolto em trevas, com os mares em fúria e cataclismas naturais acontecendo. As pessoas aguardam a realização de uma profecia que diz que Quatro Guerreiros da Luz surgirão pra salvar o mundo desse caos, e então subitamente aparecem quatro jovens aventureiros, cada um portando uma orbe mística.

Logo após essa pequena narrativa, o grupo se encontra na frente da cidade de Cordelia. É aí que a aventura começa.

Fiquem ligados para a segunda parte do Diário de Bordo – Final Fantasy I!

Os heróis, contentes e renovados depois de uma bela noite de sono na pousada da cidade!

O guerreiro, liderando o grupo no centro de Cordelia, a primeira cidade do game.