Caros frequentadores do Cemetery Games, podem falar a verdade: a essa altura do campeonato, vocês já achavam que o Diário de Bordo – Final Fantasy I tinha ido pro saco para sempre e que nunca daríamos continuidade para a nossa aventura, não é mesmo? Pois cá estamos de volta! Depois de uma pausa vergonhosa de NOVE meses, finalmente daremos continuidade ao Diário de Bordo. E fica a promessa: até o final de 2011, vamos chegar ao final deste clássico RPG!
Bom, antes de mais nada recomendo que vocês relembrem os episódios anteriores da nossa jornada, cujos links estão em ordem cronológica:
PARTE 1
PARTE 2
PARTE 3
PARTE 4
PARTE 5
Feito isso, vamos continuar de onde paramos!
Após derrotar um bando de piratas na cidade de Pravoka, o navio dos bucaneiros é dado como prêmio aos heróis. Assim, o meu grupo de aventureiros (o guerreiro MIKE, o ladrão MÃO LEVE, o mago branco RUNE e o mago negro PAULO C.) se lançou aos mares e acabou chegando na cidade élfica de Elfheim, onde um príncipe enfeitiçado está preso há cinco anos num sono mágico. Na época, perambulei por um monte de lugares, incluindo uma mina de anões. Mas só agora fui no lugar onde eu realmente deveria ter ido: o Western Keep, um forte arruinado que fica a noroeste de Elfheim.
O lugar está deserto, exceto pela presença de um decadente rei anônimo. Ele diz para os heróis que foi enganado por Astos, o rei dos elfos negros, e que agora o seu castelo se transformou em ruínas. Segundo ele, se os aventureiros trouxerem de volta a coroa dele, ele poderá governar novamente.
Lembram daquele buraco a sudoeste de Elheim, que levava para uma masmorra cavernosa e sinistra que eu fiquei intimidado de encarar? Pois bem, ADIVINHEM onde está a tal coroa?!? O nome desse lugar é Marsh Cave, e realmente os bichos que habitam esse lugar não são bolinho, pelo menos para o nível de experiência no qual o meu grupo estava.
Uma experiência prévia ali na caverna me ensinou que as criaturas do lugar frequentemente envenenam ou petrificam os heróis em seus ataques, portanto voltei para Elfheim e fiquei perambulando pelas florestas ao redor da cidade, me envolvendo em uma infinidade de confrontos aleatórios e promovendo um verdadeiro extermínio de monstruosidades variadas. Com isso, ganhei níveis de experiência e bastante dinheiro, o suficiente para comprar os feitiços Fira (pra tacar fogo em todos os integrantes de um grupo de inimigos), Cura (mais eficiente que o feitiço Cure) e também o feitiço que cura envenenamento. Também armei meus aventureiros com as melhores armas e armaduras disponíveis em Elfheim. Devidamente preparado, me dirigi novamente para a Marsh Cave.
O lugar não chega a ser um labirinto, mas é confuso até dizer chega. Se você chegar a um dos níveis inferiores por um caminho, não consegue acessar mais nada. Ou seja, é preciso subir de novo e acessar aquele nível inferior por um outro caminho, que daí vai levá-lo adiante. É claro que, enquanto você se quebra para mapear o maldito lugar, dezenas de confrontos aleatórios vão surgindo e o seu grupo de heróis começa a ser transformado em lasanha. Por isso, se os seus aventureiros não estiverem no mínimo no nível 13 (e com todas as armas e magias que indiquei acima), nem perca seu tempo entrando na Marsh Cave, sob pena de o lugar se transformar na sua sepultura! Pode acreditar: essa é a primeira dungeon realmente desafiante do jogo.
Lá numa determinada sala do nível mais baixo da Marsh Cave, você encontra o baú com a coroa. Só que este item é guardado por três Piscodemons, uns feiticeiros com cara de Cthulhu. Eles não chegam a ser muito resistentes, mas os ataques deles são brutais. Meu guerreiro morreu no meio da luta, e eu não tinha mais nenhum pheonix down para ressuscitá-lo, pois havia acabado de usá-lo para ressuscitar o ladrão, que tinha morrido instantes antes.
Venci os Piscodemons e fugi da Marsh Cave arrastando o cadáver do meu pobre guerreiro, apanhando nos combates aleatórios e rezando para que todo mundo não morresse antes de escapar daquele buraco. A minha sorte é que meu mago negro estava com bastante mana, e com isso pude me valer do feitiço “fira” nos combates.
Depois de escapar da Marsh Cave, caminhei um pouco ao norte e usei um item tent para os heróis descansarem. É claro que o meu falecido guerreiro continuou mortinho da silva, mas pelo menos o resto do grupo ficou recuperado e, assim, consegui fazer a caminhada de volta até Elfheim sem maiores problemas. Chegando lá, ressuscitei o guerreiro na igreja local e comprei mais uns feitiços. Depois, uma noite de sono na pousada e lá fui eu, feliz da vida, levar a coroa para o rei bonzinho do Western Keep.
“Rei bonzinho” o cacete! Chegando lá, o desgraçado revela que os heróis foram enganados, e que ELE é Astos, o terrível rei dos elfos negros. Agora, com o poder da coroa, o maldito planeja ser o rei de todos os elfos. Hora da luta!
Astos é um adversário respeitável, mas depois de todo aquele inferno da Marsh Cave ele até que não assusta tanto. Se você estiver ali pelo nível 15, com todas as armas e feitiços que recomendei acima, serão necessários poucos rounds para acabar com o vilão.
Derrotando Astos, o grupo de aventureiros encontra um olho de cristal. Peraí, peraí, um OLHO DE CRISTAL?!? Ora, mas era exatamente o que a bruxa Matoya estava procurando lá na caverna dela, não muito longe da cidade de Cornelia, lembra? Se você não lembra, leia novamente a parte 3 do nosso Diário de Bordo!
Bom, já sabemos o que fazer, então. Hora de voltar para Elfheim, de lá para o barco, do barco para as terras do norte e, depois, rumo à caverna de Matoya. Mas isso já é coisa para a próxima parte do nosso Diário de Bordo. Até a próxima, aventureiros!