TOP 20 DO GAME BOY ADVANCE – Parte 3

METROID FUSION (2002)

Todo mundo sabe que Super Metroid, lançado em 1994 para o Super NES, é frequentemente considerado como um dos melhores e mais influentes games de todos os tempos. O que nem todo mundo sabe é que o Game Boy Advance recebeu aquilo que mais próximo se poderia chamar de uma verdadeira continuação do clássico do Super Nes: Metroid Fusion. Até o momento, ele é o único jogo da série ambientado após Super Metroid, embora isso vá mudar com o lançamento de Metroid – Other M neste ano, já que o novo game se passará entre os eventos de Super Metroid e Metroid Fusion. Além disso (tirando o remake Metroid Zero Mission), Fusion é o único game pós-Super Metroid que se mantém fiel ao visual e jogabilidade imortalizados no clássico do Super Nes. Os games da série em 3D, como a trilogia Metroid Prime (Wii) e Metroid Hunters (DS) podem ser legais, mas até hoje Metroid Fusion é a única verdadeira continuação de Super Metroid, tanto em roteiro quanto em espírito. E o game é tão bom que sou tentado a cometer a heresia de  dizer que talvez – só talvez – ele possa sob muitos aspectos ser considerado ainda melhor que Super Metroid. Jogue este game, e de preferência num GBA de verdade.

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JUSTICE LEAGUE HEROES – THE FLASH (2006)

Em 2006 o GBA já apresentava sinais de cansaço diante da concorrência com os novos portáteis Sony PSP e Nintendo DS, mas mesmo assim algumas pérolas apareceram. Esse Justice League Heroes – The Flash é o tipo do jogo do qual não se espera nada, e justamente por isso ele surpreende. Trata-se um beat’em up com personagens pequenos e gráficos não muito impressionantes, mas que acaba viciando pela diversão repetitiva e pelos golpes especiais. O Flash conta com alguns movimentos que funcionam muito bem no meio do quebra-pau, como a corridinha que surpreende os inimigos e as sequências de golpes rápidos, que funcionam como se o tempo fosse congelado. A combinação dessas técnicas permite arrebentar os inimigos de maneiras divertidas e satisfatórias. A possibilidade de chamar alguns aliados (como Superman) para detonar todo mundo na tela também é legal. O andamento ágil torna o game divertido e perfeito para um portátil, e o que parecia mais um game genérico de super-heróis acabou se firmando como um dos melhores games exclusivos do GBA. Vale à pena conferir.

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ALIEN HOMINID (2006)

Nascido nos PCs em 2002 na forma de um despretensioso jogo feito em flash, Alien Hominid virou febre e ganhou versões para Playstation 2, Game Cube e Xbox. Se esse jogo já era legal nas telonas, no GBA ele se converteu num dos melhores games de ação do portátil. O visual cartunesco e a ação rápida e descerebrada caíram como uma luva para o que se espera de um action-game portátil, e o jogo é simplesmente divertidíssimo em seu humor sanguinário. O insano alienígena amarelo provoca um verdadeiro extermínio à medida em que avança pelas fases, mas é impossível não virar fã do simpático monstrinho do espaço. Embora Alien Hominid tenha ficado perfeito na telinha do GBA, curiosamente essa versão só foi lançada na Europa.

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SUPER MARIO ADVANCE 4 – SUPER MARIO BROS 3 (2003)

Para a imensa maioria dos gamers que testemunharam a terceira e quarta gerações de videogames, não há dúvida: o melhor game do Mario de todos os tempos ou é Super Mario World do Super Nes, ou Super Mario Bros 3 do Nes. Para que ninguém ficasse na mão, a Nintendo gentilmente relançou ambos para o Game Boy Advance. Enquanto Super Mario World foi lançado como  Super Mario Advance 2, SMB 3 foi lançado como Super Mario Advance 4. E é realmente difícil decidir qual dos dois é melhor, pois ambos apresentam a fórmula 2D de Mario em seu melhor, com todas as qualidades que fizeram esses títulos serem presenças obrigatórias em qualquer lista decente de melhores games de todos os tempos. Claro que Super Mario World tinha gráficos melhores que seu antecessor, pois contava com as capacidades do hardware superior do Super Nes, mas mesmo essa vantagem foi neutralizada nessa versão GBA, que é mais fiel ao remake lançado para o Super Nes em 1993 (na coletânea Super Mario All Stars) do que ao game original de 8-bits do NES. Evidentemente, todos os quatro games relançados no GBA nessa série Super Mario Advance são excelentes, mas entre todos eles, Super Mario World e Super Mario Bros 3 são os destaques absolutos.

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METAL SLUG ADVANCE (2004)

Não é remake, não é compilação: Metal Slug Advance é um game inédito na série, lançado exclusivamente para o GBA! São cinco fases totalmente novas, mas com a jogabilidade e visual tradicionais da série. Em termos técnicos, o jogo não ficou devendo quase nada para os antigos episódios do Neo Geo, e os gráficos realmente impressionam pelo acabamento excelente. Aquele tiroteio interminável e insano que sempre caracterizou Metal Slug mantém seu ritmo nessa primeira aparição da série num portátil. O game é curto, mas difícil pra cacete, com as fases se tornando progressivamente mais cruéis com o jogador. Faltou apenas um modo para dois jogadores, mas isso não chega a comprometer a posição de Metal Slug Advance no rol dos melhores games lançados para o GBA.

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Continua, é claro!

PAC-MAN (1980, Arcade/ 1982, Atari 2600)


Finalmente chegou o dia! Aproveitando o aniversário de 30 anos deste ícone dos games, irei finalmente falar aqui no Cemetery Games sobre o game fundamental da minha infância e o meu ídolo supremo dos videogames. O pioneiro, o único, o inimitável: PAC-MAN!

TRINTA anos? É, macacada, o tempo voa! Criado pelo honorável senhor Toru Iwatani, da Namco, Pac-Man surgiu nos arcades no Japão em 22 de maio de 1980. O resto é história: o jogo tornou-se um dos maiores sucessos da “Era de Ouro dos Arcades” e virou sinônimo de videogame nos anos 80. O personagem protagonizou trocentos outros games ao longo das décadas seguintes, e deu origem até a um desenho animado.

Mas se você achou que eu iria falar aqui sobre o Pac-Man original dos arcades, se enganou. Não o farei por duas razões. Primeiro, porque Pac-Man é um ícone estabelecido da cultura pop mundial e se alguém AINDA não sabe quem é o personagem e nem sobre o que o game se trata, então essa pessoa já está irremediavelmente perdida para além de qualquer possibilidade de salvação. Segundo, porque eu sequer era nascido quando o game estourou nos arcades. É verdade que o jogo fez sucesso nos fliperamas ao longo de toda a década de 80, mas naqueles tempos a maior parte dos fliperamas não ficava em shoppings e eram frequentados basicamente por adolescentes e adultos jovens. Não eram lugares para crianças de oito ou nove anos de idade. Em outras palavras: quando eu comecei a frequentar fliperamas com habitualidade, Pac-Man já era uma velharia até difícil de encontrar. Por isso, vou tratar do game que joguei à exaustão na infância: o Pac-Man do Atari 2600 (conhecido na época como Atari VCS, de Video Computer System).

Como já seria de se esperar, o sucesso de Pac-Man nos arcades levou o game a ser convertido para tudo o que é máquina de rodar jogo que você possa imaginar. Só não lançaram versões de Pac-Man para ábacos, mimeógrafos, rádio-relógios e fornos de microondas!

A mais famosa dessas versões, naturalmente, foi aquela lançada para o videogame mais popular e comercialmente bem sucedido daquela época, o Atari 2600. Com a respeitabilíssima marca de 7 milhões de cópias vendidas, o game se tornou (de longe) o maior sucesso comercial da história do console. O “detalhe” é que essa versão de Pac-Man para o Atari entrou para a história como um dos piores games de todos os tempos, foi extremamente criticada na época e hoje é considerada até como uma das causas do “crash” do mercado de videogames em 1983/1984.

Será que isso é verdade? Pac-Man do Atari é mesmo ruim assim? A resposta é … sim e não.

Explico: o Pac-Man do Atari é mesmo uma péssima conversão do original dos arcades. É fato público e notório que o jogo foi encomendado às pressas para o programador Tod Frye, que recebeu a missão de fazer uma versão que coubesse num cartucho com memória de 4 Kbytes. Já haviam cartuchos de 8 Kbytes no mercado, mas a Atari queria que o jogo fosse feito num cartucho de memória menor por causa do custo mais baixo de produção. A empresa ambicionava produzir 12 milhões de cópias do cartucho, pois a lógica era de que todo e qualquer proprietário do console Atari iria comprar uma cópia do Pac-Man. Tod Frye cumpriu a missão e desenvolveu todo o game em apenas seis semanas.

Tecnicamente, a ROM do game original dos arcades tinha 16Kbytes (quatro vezes mais do que a versão Atari). Além disso, o arcade de Pac-Man tinha 2 Kbytes de RAM para uso geral e de vídeo, enquanto que o Atari 2600 tinha apenas 128 bytes (16 vezes menos). Em outras palavras, embora o jogo de Frye tenha deixado muito a desejar em relação às expectativas da época, uma coisa é certa: o Atari 2600 não teria condições de rodar o Pac-Man original dos arcades nem que a vaca tussisse e pedisse desculpas depois.

Na prática, o que ficou diferente na versão do Atari? A lista vai longe: os efeitos sonoros e as breves musiquinhas que caracterizavam o game original sumiram nessa adaptação doméstica, e deram lugar a dois ou três barulhinhos. Os fantasmas, que no original tinham nomes e cores distintas, se tornaram genéricos e indiscerníveis um do outro. Pior: no Atari, eles ficam piscando o tempo inteiro. A explicação para esse “fenômeno” é simples: na verdade, os quatro fantasmas nunca aparecem na tela ao mesmo tempo. Por economia de memória, cada fantasma só aparece um de cada vez, de forma intermitente. Como isso ocorre rapidamente, a ilusão visual que se cria é de que todos aparecem ao mesmo tempo piscando.


Outra “heresia” do Pac-Man do Atari é que a geografia do labirinto foi profundamente alterada. As pílulas viraram cubinhos e as frutinhas no meio do labirinto viraram um cubo marrom com um detalhe amarelo no meio. Por fim, as “cut scenes” que apareciam depois de cada duas ou três fases tomaram chá de sumiço na versão caseira.

Enfim, dá pra ver que a reclamação da crítica e do público na época não foi sem motivos. Enquanto conversão do viciante jogo do arcade, a versão de Pac-Man para o Atari era mesmo pavorosa, matada e chinelona até dizer chega. E ainda tem um fator que ajudou a piorar a situação do Atari: na época, em alguns países como Estados Unidos, já estava ocorrendo a popularização dos microcomputadores domésticos, muitos dos quais iriam contar com versões bem superiores de Pac-Man (a versão do game para o Commodore 64, por exemplo, era muito superior a do Atari e saiu apenas um ano depois, em 1983). Resultado: a crítica caindo de pau em cima do jogo do Atari e consumidores revoltados devolvendo o jogo nas lojas em massa.

Pac-Man no Commodore 64: bem mais próximo do visual do game original dos arcades.

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Bem, mas então o Pac-Man do Atari é um game RUIM? Não, nem de longe. Na verdade, o game é um dos títulos mais legais de toda a biblioteca de jogos do console. Ele frustrou os consumidores dos países desenvolvidos, que já conheciam o game original dos arcades há dois anos e que tinham a expectativa de uma adaptação fidedigna. Aqui no Brasil, por exemplo, a coisa não foi bem assim. Por aqui, na primeira metade dos anos 80, não havia uma profusão de microcomputadores popularizados para competir com o Atari. As crianças dos anos 80 como eu não julgaram o Pac-Man do Atari por sua fidelidade ao original do arcade, mas sim por seus próprios méritos e qualidades. E a verdade é que o game era divertidíssimo e muito viciante. Toda a ação que tornou o game lendário para sua época estava lá: o carismático protagonista, os fantasmas, a correria pelo labirinto, as pílulas que faziam Pac-Man virar um comedor de fantasmas, os “túneis de escape” que faziam o personagem sair pelo outro lado da tela, a luta por um high score melhor e por aí vai.

Para quem morava nos EUA, tinha um microcomputador em casa e/ou frequentava casas de fliperama, a versão de Pac-Man do Atari pode ter sido vista como uma porcaria precária e inaceitável. Para quem era criança no Brasil, jovem demais para ir em fliperamas e sem qualquer outra opção de entretenimento eletrônico além do videogame mais popular da época, a versão de Pac-Man (ou Come-Come, como carinhosamente era chamado por todo mundo) para o Atari é uma memória lendária da infância e um ícone tão importante quanto o próprio personagem. Nós tínhamos em casa o jogo de videogame definitivo daqueles tempos. Éramos felizes – e sabíamos!
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Essa era uma das versões nacionais do cartucho do Pac-Man do Atari, fabricado pela CCE para a sua linha Supergame (que era um dos clones nacionais do Atari). Apesar do visual mongolóide e da completa descaracterização do personagem, eu adoro essa ilustração por questões afetivas, pois era esse o cartucho que eu tinha quando criança.

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Existe um certo consenso entre os cientistas de que a ilustração de Pac-Man mais RETARDADA de todos os tempos é esta da versão do jogo para o microcomputador Atari 800. Repare: 1 – nos inexplicáveis braços e pernas do personagem; 2 – nas paredes de castelo; 3 – na ridícula camiseta; 4 – na expressão acéfala do herói; 5 – na bermudinha e nos tênis; 6 – nas pastilhas que VOAM. Por último, mas não menos importante: 7 – quem diabos teve a ideia de colocar esse DENTINHO de abobado no Pac-Man, meu Deus do céu?!?!?

SPACE INVADERS (1980, Atari 2600)


Hoje em dia é muito comum ouvirmos falar de killer apps – aqueles games ou programas que, sozinhos, fazem “decolar” um aparelho ou um videogame. Halo foi o killer app do primeiro Xbox, Tetris foi o killer app do Game Boy original, Wii Sports foi o killer app do Wii e GTA 3 foi o killer app do Playstation 2. Mas qual foi o primeiríssimo killer app da história dos videogames?

A resposta é: um jogo de tiro, surgido no Japão, que se tornou o maior sucesso dos arcades em sua época e que, convertido para o Atari 2600, foi responsável pelas vendas do console QUADRUPLICAREM. O nome desse game? Space Invaders, lançado em 1978 pela Taito e convertido em 1980 para o Atari.

Space Invaders no original dos arcades.

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Além de ter sido o primeiro killer app da história dos games, Space Invaders foi também a primeira conversão licenciada de um jogo de arcade para um videogame doméstico. Do dia pra noite, o Atari virava um sonho de consumo: você podia ter, no conforto de sua casa, o game mais quente dos fliperamas da época – e ainda por cima jogá-lo até não poder mais, sem gastar uma fortuna em fichas. Quem poderia resistir a ter um arcade na sala de estar?

Space Invaders na versão do Atari.

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A versão de Space Invaders do Atari 2600 não era apenas uma adaptação do grande hit do momento: ela podia, ainda, se gabar de não ficar devendo praticamente nada para o game original. Apesar das limitações técnicas do hardware do console, em 1980 ele ainda dava conta de transformar qualquer game de arcade em versões domésticas bem decentes. Ao contrário do que aconteceu alguns anos depois com Pac Man, a versão doméstica de Space Invaders agradou todo mundo e convenceu os consumidores de que o Atari 2600 era um brinquedinho que valia à pena ter em casa.

Em termos de mecânica, Space Invaders é tão pioneiro quanto simplório: fileiras de naves alienígenas estão invadindo a Terra, e o jogador conta com um canhão para derrubá-las. Se alguma dessas naves aterrisar, o jogo acaba. Como os aliens não negam sua personalidade hostil, eles aproveitam para também atirar no seu canhão. Felizmente, o jogador conta com a proteção de três “barreiras” para proteger-se dos tiros inimigos. De vez em quando, uma nave-mãe alienígena sobrevoa a parte superior da tela, e destruí-la representa pontos extras.

O resto da história todos nós conhecemos: após Space Invaders, estava criado e popularizado o gênero shot’em up, e muitos clones foram surgindo ao longo dos anos, como Galaxian, Galaga, Megamania e outros. Depois surgiriam shot’em ups com scroll (ou seja, que não estavam presos a telas fixas), como Zanac, Terra Cresta e Raiden, além de shot’em ups “laterais” ou “horizontais”, como o pioneiro Defender (1981), a popular série Gradius (Nemesis) da Konami, R-Type e tantos outros.

A minha experiência pessoal com o Space Invaders do Atari passou longe dos seus anos de ouro, afinal eu nem era ainda nascido em 1980! Foi só quando ganhei meu Atari, em 1987, que derrubar naves alienígenas passou a fazer parte da minha rotina. Naquela época, o jogo já era relativamente velho, mas nada disso era do meu conhecimento e nem me importava. O que interessava era entrar no mundo maravilhoso dos videogames, ainda que o Atari já estivesse totalmente ultrapassado nessa época, principalmente no mercado de países mais desenvolvidos.

Depois de Space Invaders, o espaço nunca mais foi um lugar seguro. Sorte a nossa!

TOP 20 DO GAME BOY ADVANCE – Parte 2

TMNT (2007)

Um dos últimos grandes títulos lançados para o Game Boy Advance, TMNT é seguramente o melhor game das Tartarugas Ninja desde o clássico Turtles in Time de 1991. O jogo é puro beat’em up 2D no melhor estilo terceira/quarta geração, e é muito melhor do que os games de mesmo nome lançados para outras plataformas (Xbox 360, Playstation 3, Wii, PC, PSP e Nintendo DS). Sim, a versão GBA foi de longe a mais aclamada dentre todas essas, e merecidamente. Uma dica: não confunda esse game (chamado simplesmente de TMNT) com o jogo Teenage Mutant Ninja Turtles, lançado em 2002 para o GBA. Embora aquele também seja interessante e mereça uma conferida, TMNT é incomparavelmente mais legal.

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METROID – ZERO MISSION (2004)

Imagine um remake do clássico Metroid original, lançado em 1986 para o Nintendo 8-bits. Imagine esse remake com gráficos incomparavelmente superiores, jogabilidade mais amigável, uma história melhor contada e com ambientes novos. Agora imagine isso num portátil! Gosto da série Metroid, mas nunca tive paciência pra encarar o envelhecido game do NES. Mas o trabalho que fizeram com esse remake foi tão genial que, quando ele me caiu em mãos, só consegui parar de jogar quando terminei o game. Metroid – Zero Mission é, por si só, motivo suficiente para se comprar um Game Boy Advance.

O combate com Mother Brain no NES (esquerda) e no remake do GBA (direita). Melhora “razoável”, hein?

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SUPER STREET FIGHTER II TURBO REVIVAL (2001)

O Game Boy Advance tinha a fama ser uma espécie de “Super Nes turbinado de bolso”. Mas às vezes o console se superava. Esse remake de Super Street Fighter II era tecnicamente equivalente ao original dos arcades, algo impressionante para um portátil em 2001. O visual do game é impressionante, bem como o framerate. Além disso, todo o conteúdo original está lá – lutadores, cenários, etc. O esquema do controle foi adaptado para os quatro botões do GBA, mas a jogabilidade saiu intacta. Possivelmente, apesar dos emuladores que existem para PSP e Dingoo, este game ainda hoje representa a melhor e mais fiel forma de se jogar Street Fighter II num portátil.

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SUPER MARIO ADVANCE 2 – SUPER MARIO WORLD (2002)

Um dos títulos disponíveis para o GBA já no lançamento do portátil era Super Mario Advance, um sensacional remake do clássico Super Mario Bros 2 do NES. O game agradou geral, mas a Nintendo tinha reservado o melhor para depois. A continuação das aventuras do bigodudo italiano no GBA era nada mais nada menos do que um maravilhoso remake portátil de Super Mario World, lançado originalmente em 1990 para o Super Nes. Super Mario World num portátil, o que pode ser melhor?!?!?

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ADVANCE WARS 2 – BLACK HOLE RISING (2003)

O primeiro game já era legal, mas esse aqui leva adiante essa fórmula absolutamente viciante de combate estratégico por turnos. Por trás do visual “bonitinho” e dos personagens cartunizados, Advance Wars 2 é um excelente game de estratégia, perfeito para um portátil e que se torna impossível de deixar de lado depois de algum tempo. Alguns podem reclamar que ele se parece demais com o primeiro game, mas eu ainda acho que, se é pra escolher entre um dos dois, é melhor ficar com este.