TOP 20 DO GAME BOY ADVANCE – Parte 1

Entre 2004 e 2008, fui o feliz proprietário de um Game Boy Advance. Não que eu tenha vendido-o depois disso, mas na prática aposentei o bichinho depois que comprei o PSP e o Nintendo DS, os dois videogames portáteis que atualmente dominam a cena. Mas até hoje considero o GBA o mais divertido e impressionante portátil que já tive, e então resolvi fazer uma pequena homenagem àqueles que considero os melhores games da biblioteca do console, apesar de a plataforma ser relativamente recente (o GBA foi lançado em 2001) na comparação com as velharias que normalmente relembramos aqui no Cemetery Games.

Essa lista não leva em consideração sucesso comercial ou respaldo da crítica, nem se preocupa em divisões por gêneros e estilos, e tampouco está estruturada em qualquer tipo de ordem “do pior para o melhor” ou vice-versa. São simplesmente os 20 jogos do Game Boy Advance que foram mais marcantes, divertidos e impressionantes na minha experiência pessoal – e que, para mim, justificaram plenamente a compra do console. Vamos à lista:

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TONY HAWK’S PRO SKATER 2 (2001)

Foi provavelmente o primeiro título do GBA que joguei, e o primeiro que me conquistou. Claro, era bem mais simples do que a famosa versão do Playstation, mas era uma adaptação sensacional que capturava o espírito do game original com fidelidade.  A transposição dos gráficos 3D para o visual isométrico funcionou muito bem. No começo, eu era um “pereba”, mas joguei tanto esse game que, quando comecei a deixá-lo de lado, eu já era um mestre na arte de fazer manobras radicais comparável ao próprio Tony Hawk. Claro que Hawk é bom nisso na vida real, enquanto que eu só consegui andar de skate na tela do GBA, mas isso é mero detalhe.

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STAR WARS EPISODE III – REVENGE OF THE SITH (2005)

Vários games legais foram lançados com base neste último filme da “trilogia prequel” de Star Wars. Lembro que a versão do Playstation 2 era bem divertida. Mas essa adaptação para o GBA se destacava pelos gráficos bonitos e pelo visual “desenho animado”, que lhe dava uma personalidade única. Além do visual caprichado, o game era divertido, tinha boa jogabilidade e seguia o roteiro do filme de maneira fidedigna. É ação/aventura plataforma 2D no seu melhor.

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CASTLEVANIA – ARIA OF SORROW (2003)

Durante os anos de ouro do Game Boy Advance, não houve nenhum console em que a franquia Castlevania tenha rendido frutos tão bons quanto no portátil da Nintendo. Enquanto que a série padecia nos consoles “grandes” com games de qualidade questionável, no GBA a série já chegou arrebentando com o aclamado Circle of the Moon, agradou geral com o ótimo Harmony of Dissonance e então atingiu o seu ápice absoluto com o terceiro e último Castlevania do GBA, este excepcional Aria of Sorrow. Dificuldade descabelante, gráficos excelentes, muita atmosfera, chefões monstruosos e épicos, um bom roteiro … mal dá pra acreditar que isso tudo se apresentava na forma de um joguinho portátil. Todos os três jogos da série lançados pro GBA são muito bons, mas esse aqui é claramente o melhor. Imperdível.

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GUNSTAR SUPER HEROES (2005)

Gunstar Heroes (1993) é lembrado até hoje como um dos melhores jogos de ação do saudoso Mega Drive, e durante anos os fãs do game choraram e rezaram por uma continuação. Bom, em 2005 finalmente as preces foram atendidas e a continuação do clássico foi lançada para o GBA. O resultado é um dos melhores games de ação 2D da década e um dos melhores games entre todos lançados para o console. Pra quem gosta de ação “old school” e tiroteio insano, esse jogo é uma verdadeira festa!

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DOUBLE DRAGON ADVANCE (2003)

Lembrado eternamente como o game que consolidou o sucesso dos games do estilo beat’em up nos anos 80, Double Dragon teve versões para tudo o que é máquina de rodar jogo: NES, Master System, Game Boy clássico, Mega Drive, etc. Bem, esqueça todas elas. Nem o original dos arcades é comparável com esse Double Dragon Advance, que é simplesmente a melhor versão de Double Dragon já feita até hoje – sim, melhor até que no arcade! Os gráficos e a jogabilidade estão mais caprichados do que nunca, e ainda tem o divertidíssimo modo de jogo 2 players, conectando dois GBAs. Como se não bastasse, ainda tem golpes novos e quatro fases inéditas. Esse game é uma aula sobre como fazer um remake de forma competente, e uma diversão imperdível para os fãs de velhos beat’em ups.

CONTINUA …

Diário de Bordo – FINAL FANTASY I (Parte 4)

Como vocês irão lembrar, o último Diário de Bordo terminou com o meu grupo de heróis chegando numa nova cidade chamada Pravoka. Lembram que eu mal tinha chegado lá e um cidadão tinha me pedido para salvá-los de alguma coisa? Pois bem, o problema que assola a cidade são PIRATAS! Uma rápida excursão pelo lugar me leva a encontrar o grupo de meliantes num canto da cidade, e logo a tchurma parte pro pau!

“Beat it, beat it … no one wants to be defeaaaaated ….”

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No começo, fiquei intimado com a grande quantidade de piratas (na tela de conversação, são apenas três, que viram NOVE na hora da luta). Mas transformei todos eles em carne moída com facilidade. Todo borrado, o líder dos piratas pede aos heróis para poupá-lo, e oferece em troca de nossa “piedade” um belo presente: o seu navio.

YEAH, agora eu tenho um NAVIO PIRATA!!! Urrú! CERTO que vou fazer o maior sucesso com a mulherada! Tipo, quem é que resiste a uma cantada do tipo “quer dar uma volta no meu navio pirata“?

Aproveito a ocasião para ter o meu saco puxado por alguns aldeões, para comprar umas armas, poções e armaduras novas e para puxar um ronco na pousada. Como a grana estava curta, dei umas voltas pelas redondezas da cidade e briguei com alguns goblins e outros peixes-pequenos das redondezas. E então entrei no meu novo barco, zarpando pelos mares.

“Sem ar-condicionado, sem TV a cabo, sem frigobar, sem internet wireless e sem quartos individuais. Caramba, mas que ESPELUNCA!”

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Bem … para onde ir? Um sujeito na cidade me falou que para o norte não havia nenhum porto. Um velho maluco me falou que tinha vindo de uma cidade sei lá aonde, e outro murrinha me disse que havia uma cidade de elfos do outro lado do oceano. Na dúvida, toquei pro sul. Em alto-mar, briguei com uns bucaneiros e com um tubarão (!?) até que localizei um porto. Logo ao sul, uma cidade. E vejam só: o lugar se chama Elfheim, provavelmente a tal cidade dos elfos do qual tinham me falado em Pravoka!

E o que vai me aparecer pela frente agora? Aguardem a quinta parte do Diário de Bordo pra saber!

“Ahhhhhh, Meu Deus, olha lá, é o LINK!!!! Ahhhhhh Link eu sou seu fã, me dá um autógrafo!!!”